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FEBRE MACULOSA OU FEBRE DO CARRAPATO

  • Cleusson Brusatti Bortoleto
  • 12 de jul. de 2016
  • 2 min de leitura


Hoje meu assunto será sobre a forma de infecção e controle do vetor.

O responsável pela infecção é uma bactéria que vive dentro das células do carrapato, a bactéria Rickettsia rickettsii, o homem é infectado pela picada do carrapato onde a bactéria habita suas glândulas salivares.

Esta é uma doença rara, porém o número de pessoas diagnosticadas vem aumentando desde 1996, quando se tornou obrigatória a sua notificação para os centros de vigilância epidemiológica. Estima-se que a maioria dos casos não é diagnosticada e que os dados disponíveis são provavelmente inferiores à verdadeira incidência.

É mais comum na zona rural, principalmente dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

O carrapato responsável pela transmissão no Brasil é o carrapato estrela(Amblyomma cajennense), também conhecido como carrapato-de-cavalo, ou rodeleiro, que parasita animais como galinhas, cavalos, bois, cachorros e porcos e também animais silvestres como os gambás, as capivaras, cachorros-do-mato, coelhos, tatus e cobras.

O carrapato infectado pica o hospedeiro e através de sua regurgitação inocula a bactéria na corrente sanguínea do animal ou, mais raramente, em feridas abertas.

No homem, isso não é comum porque para que haja a infecção o carrapato tem que ficar aderido de 04 a 06 horas.

Todas as pessoas são susceptíveis à infecção as quais, depois de infectadas, adquirem imunidade, provavelmente para o resto da vida.

Um grande problema, pois o aumento das populações de capivaras, em áreas naturais, parques e condomínios fechados, vem trazendo grandes problemas para a população e à saúde pública.

Mas não é tão fácil assim resolver, como em alguns locais que abriram a caça ou envenenaram as capivaras, é necessário seguir resoluções, normais e leis, para fazer um Estudo de População, tanto das capivaras quanto do grau de infestação, para apresentação de um Projeto de Manejo com medidas preventivas e mitigadoras ao problema.

Este estudo demanda tempo e técnicas, desenvolvidas por profissional ou grupo de profissionais que fazem todo um trabalho junto ao local onde há população de capivaras, seus hábitos e a possibilidade de controle da população e da infestação de carrapatos se for o caso.



Em caso de preocupação dos moradores dos bairros com incidência destes carrapatos, podem procurar uma empresa especializada em dedetização, para fazerem uma barreira química em suas residências, é claro que tomando todas as precauções se houver animais domésticos. Mas em áreas naturais o controle é diferente, pois para barreiras químicas há resoluções, normas e leis que definem se podem ou não ser utilizadas, devido a mananciais e cursos hídricos, animais silvestres, entre ouras.

Por isto repito, chame um profissional gabaritado para avaliar a situação.


 
 
 

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